Para Estelle Bersier, 22 anos, o mito de que a parisiense possui um dom especial para vestir-se bem não é nada importante. Ela não está nem aí para convenções e sim para o fato de que Paris é hoje uma cidade cheia de referências vindas de todas as culturas que vivem por aqui. Como quase todas as jovens de sua geração, inseridas no meio do espetáculo e da moda, o lance é construir um estilo único através de compras em lojas de segunda mão, o que lhe permite ter acesso a peças de marca por preços muito aquém do que em uma loja normal e complementar com básicos do fast fashion. Em um ping-pong por e-mail, Estelle respondeu algumas perguntas para nos ensinar um pouco mais do estilo de vida dessas jovens que vivem na Paris do século 21.

 

Vivendo na Capital da Moda, qual é a sua relação com ela?

Eu sou diplomada pelo Estúdio Berçot. A parte disso, faço escolhas para me vestir comprando em lojas no centro da cidade, entre Châtelet e Hotel de Ville. Existem muitas pequenas lojas de segunda mão muito simpáticas como Free’p’star, Kilo shop, Hippy market e Episode. Tem também a Kiliwatch que é um pouco mais cara, mais sofisticada.

Quando você se prepara para sair, qual a sua prioridade ? Você foca mais na sua maneira de vestir ou na sua beleza, maquiagem, etc?

Acho que temos que estabelecer um equilíbrio entre os dois, mas confesso que “paro” mais na questão do estilo, do vestir. A beleza já é mais subjetiva.

O que é indispensável para você?

Sendo fã de tênis, eles são sempre indispensáveis para meu look.

O que é o mais importante no seu look?

Estar bem dentro dos meus tênis!

Você tem um ícone de moda?

Não.

Quais são seus bons endereços para passear e se divertir em Paris?

O Comptoir Général é um bar à beira do canal St-Matrin que vale conhecer. Depois eu sempre passo no Tiny. É um bar que promove exposições de novos artistas na Bastilha! E os coquetéis são maravilhosos!

Fonte: Elle